quinta-feira, 3 de julho de 2014


DE ESPIRITO A ESPÍRITO, COM CARLITOS - NAS ASAS DA CANÇÃO
(Vendo com o Coração, Sentindo com o Espírito, e Rindo Muito...)

Quem só vê com os olhos do corpo, perde tanto...
Há muito mais para se ver. Há tanta maravilha em coisas simples.

Como ver a cor do amor fluindo entre os corações e fundindo-os na luz.
É cor de rosa misturada no dourado. É amor tornando-se sol!

Como ver um espírito voando para além do seu corpo caído no solo.
É luz desprendendo-se e subindo depois das provas terrestres.

Como ver um botão de flor desabrochando na aurora, entre o sereno e o sol.
É vida encontrando vida. Os raios solares beijando a flor, e a natureza rindo.

Como ver um amigo, que um dia partiu, bem vivo na sua frente, como espírito livre.
É vida encontrando vida, por entre os planos, entre o Céu e a Terra.

Como ver além do horizonte, pelas janelas celestes que Deus abre aos homens.
É ver com o espírito! Sim, ver os olhos brilhantes do amigo que voltou, e rir junto.

Como ver a aura de uma canção e dizer que ela é azulada, como o céu da gente.
É ver o som e escutar com o coração. E agradecer pelo presente de sentir e saber...

Como ver o amigo, que veio do Astral, na sala da gente, contente de estar junto.
É ver com alegria que a morte não mata a consciência, pois o amor é maior.

Como ver os olhos castanhos do amigo permeados pelo azul do céu, e cheios de vida.
É ver por entre as lágrimas de admiração e amizade, que o tempo não apagou.

Como ver a vida igual criança, sempre pronto para aprender e girar no vento...
É ver a magia que é viver. É brincar de ser gente. É ver o Eterno no riso de alguém.

Como ver o Multiverso no verso do poeta, e o Todo em tudo!
É ver estrelas sem luneta ou telescópio, só com o coração.

Como ver muitos mundos num só, dentro da imensidão da vida...
É ver dentro do Coração do Supremo, de onde surge o Grande Amor.

Como ver a chuva caindo na noite, admirado, junto com meu amigo.
É ver o próprio coração lavado nas lágrimas de agradecimento.

Como ver as Mãos do Ancião dos Dias tecendo mundos e sóis na imensidão sideral...
É ver o Grande Mago criando, e saber que assim também é dentro de cada coração.

Como ver o meu amigo, que ficou cego nos últimos anos de vida e, agora, vê tudo.
É ver mesmo, mais do que só olhar. Como criança, girando no Vento do Eterno...

Como ver o próprio coração virar sol no meio da noite, nas asas de um Grande Amor.
É ver que o coração do amigo também virou sol, escutando a mesma canção**.

Como ver a amizade real, que não se apaga... Como ver alguém querido tão bem!
É ver por entre as lágrimas e, ao mesmo tempo, rir junto, igual a crianças do Eterno.

Como ver a alegria do meu amigo vendo através das coisas e rindo para valer.
É ver o quanto ele está lindo, e agradecer ao Supremo, por ter um amigo assim.

Como ver que ele vê o real, além do ilusório das aparências. Ele vê o espírito.
É ver o amor no olhar dele, por também encontrar o amor no meu olhar.

Como ver a flor, o sereno, o sol, a chuva, o Multiverso, o verso, e tudo mais...
É ver além... Com o coração. Escutando a canção, e rindo junto.

P.S.:
Há tanto para se ver...
Há um Grande Amor.
E não há coração que o segure.
Ele simplesmente transborda...
E o Carlitos, o meu amigo, está aqui.
Também transbordando...
E eu não sei mais o que dizer.
Pois, quando o coração fala ao coração,
Não há mais nada a dizer.
Com carinho e admiração.
Valeu, Carlitos.

(Esses escritos são dedicados a Helena e Maria Luz - que, mais do que minhas filhas, são duas estrelinhas amigas -, e a todos os meus amigos, reais e verdadeiros, de todos os lugares. Eu poderia nomeá-los aqui, mas são muitos. E eles sabem quem são, e o quanto me sinto honrado de privar de sua amizade e lealdade.)


Paz e Luz.

- Wagner Borges

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